quinta-feira, 26 de julho de 2018
terça-feira, 10 de julho de 2018
O dia que o IPOD parou
O celular não
facilita muito a nossa vida diária. Ele assumiu parte de nossa memória com suas
funções básicas, ou seja, ferramentas fantásticas: ligações rápidas, mensagens
curtas, longa agenda de contatos, lista de tarefas, galeria de imagens, coletânea
de músicas, rádio, email, pagamentos online, pesquisas comerciais, entretenimento
e diversas possibilidades. Mas como tudo na vida apresenta muita alegria com
toques de futilidade, dependendo do uso que fazemos de tudo, desafios e
consequências que a revolução tecnológica da informação implementou, inclusive
enfermidades para as pessoas que não a usam com bom senso...
Isto
acontece quando as pessoas acordam e dormem com o celular, dormem e acordam,
não dormem, não sonham, não acordam, não comem, não bebem sem administrar um
dispositivo eletrônico móvel, se deixam envolver além da conta, sem estabelecer
limites, bem como deixam de viver as possibilidades de uma vida humana para
mergulhar em uma fantasia ou inverdade. Sendo assim, sentem-se mais motivados com
seus aparelhos inorgânicos do que com as pessoas. Temos que escolher em
utilizar a tecnologia a nosso favor, sem nos tornarmos escravos dela, vivendo
em família, entre amigos, com colegas de trabalho, em uma comunidade cheia de
pessoas, em um comercio cheio de funcionários, em uma empresa com muitos profissionais,
em uma escola com alunos e professores no processo de ensino-aprendizagem, um
dia de cada vez...
Gostaria de
ressaltar acerca dos smartphones que, recentemente, fiquei 15 dias parcialmente
sem o meu. Passei muitos apuros, desde não atender ligações pessoais, como também
profissionais, pois não conseguia identifica-las no horário comercial, ou seja,
não sabia quem estava ligando e, portanto, não dei a devida validade a seus
respectivos atendimentos... Outro problema, foram os alarmes que tocavam
completamente atrasados, pois a data e a hora resolveram se adiantar
espontaneamente, e “relógio que adianta não atrasa”, e vice-versa. Por fim não
foi vírus, mas tive que fazer um upgrade, ou seja, trocar o mesmo por um aparelho
móvel mais atual.
Venci o
tédio e nomofobia, sem prejuízo financeiro, comercial, e acadêmico com
atividades cotidianas e laborais, mas não desejo isso nem pra meu pior inimigo,
brincadeirinha, as relações sociais e familiares estão voltando a fluxo, e não
estou usando de terapia para isso.
Jorge Barboza
Escritor e Colunista Social
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