O
jarro estava em seu lugar com pouquíssima água ao fundo, no seu interior havia
muito espaço e chegou um corvo.
O
corvo estava mal, estava padecendo, o que mais queria era uma gota de água.
A
ave foi ao jarro e para seu desespero havia só um fim de água. Diferente de
seus antecessores, seus antepassados, como contava ESOPO, o corvo sacudiu o
jarro e terminou por derruba-lo no chão, e por muito pouco, não perdeu toda
água nos giros descontrolados do jarro.
Rapidamente o corvo meteu o
bico pela borda do jarro, alcançou a água, matou a sede, não formou ideia nem
fez muitas tentativas.
Com alegria, o corvo
levantou o jarro e viu nuvens carregadas precipitadas se aproximarem. Logo
haveria mais água pra todos...
Jorge
Barboza
Escritor
e Colunista Social
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