Eu
não tenho medo do futuro, da próxima hora, dos próximos dias e do Ano Novo. Eu tenho
medo do passado...
Tempos que não posso mudar,
escolhas que se foram, histórias que não quero recontar, textos que evito reler,
filmes que não insisto em assistir, discos de músicas tristes e, portanto,
ruins...
Os
sonhos mudaram e os pesadelos também, ódios que se findaram e amores que não
vivi, brinquedos doados e presentes que nunca abri.
Pense
bem, o que se passou são areias que escorrem pelos dedos, grãos que vão
voluntariamente chegam para o chão, impulsionados pela gravidade, uma força natural e indivisível.
Não
tema o futuro, faça boas escolhas agora e reconheça que o passado pode ser
esquecido, reinventado, omitido, mas nunca combatido. O tempo de ser feliz é o
agora. Não perca tempo de mudar o passado, mas de tornar o futuro melhor para
si e para todos...
Feliz
2018!
Jorge
Barboza
Escritor
e Colunista Social
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