quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Uma história de Aparecida

Era setembro de 1717, um velho cigano entrou com o barco no Rio Paraíba do Sul, rapidamente jogou duas partes da santa nas águas e partiu como manda sua tradição.
Um mês depois, desesperados três pescadores foram cumprir seu fardo, trazer peixes-peixes, peixões e mais peixes para a festa que a Vila de Santo Antônio de Guarantinguetá iria oferecer ao seu governante que estava de passagem pela região.
Era primavera e época ruim de cardume, não era tempo de peixe naquele mês...
Após várias tentativas, surgiu do Rio, na rede, um pedaço de uma imagem de Nossa Senhora...
Surpresos, ansiosos, curiosos, os pescadores lançaram a rede mais uma vez e recolheram a cabeça da imagem, que se encaixou perfeitamente ao corpo.
Eles colocaram a imagem da santa no barco. E depois disso,  os peixões, peixes e mais peixes começaram a aparecer, pular na rede, com abundancia e fartura, tão grande que quase fez o barco virar, segundo os relatos históricos da tradição católica.
Foi assim que aprendi e assim que conto, reconto, escrevo, reescrevo as novas gerações, um milagre após milagre, um dia após o outro...
Jorge Barboza
Escritor e Colunista Social

Nenhum comentário:

Postar um comentário