Na antiga Capadócia, antes da
Turquia agregar esta região na Era Moderna, por volta 275, nasceu
nosso herói chamado Jorge, Mártir e Guerreiro...
Ainda criança, ele mudou-se com a
mãe recém viúva para a Terra Santa, onde teve esmerada educação apesar
do seu temperamento naturalmente combativo, aprendeu os valores cristãos
que logo o levariam a ascensão e depois a morte. Ele tinha perdido o pai
em batalha, e por isso, tinha todos os motivos para não seguir a carreira
militar, mas não foi o que aconteceu...
Sua mãe, Lida, com sua boa instrução
e muitos bens, viu seu único filho muito jovem tornar-se capitão do
exército romano. Ela não temia o que viria depois de sua morte, seu fruto era
bom e forte, ela sabia da índole do filho e confiava na Proteção
Divina...
E pouco tempo depois da morte de
sua mãe, Jorge com grandes habilidades e muita dedicação as armas,
chamou a atenção do imperador Diocleciano que logo lhe deu o título nobre de
Conde da Capadócia e incumbência de Tribuno Militar na alta corte de Nicomédia para
onde viajou calmamente...
Nessa mudança da Terra Santa para
Nicomédia, Jorge passou pela Líbia, chegando a Salone, onde imperava um
dragão devorador de animais e, principalmente, de pessoas, tudo e qualquer ser
vivente padecia em suas garras.
O reino estava ficando deserto de
plantas e bichos, a população sofria sem esperanças, os deuses estavam
castigando sabe pelo o que...
Quando nosso herói soube do
fato, fez breve oração e montou seu ginete, correu para salvar a próxima
vítima, oferecida sem pestanejar do rei de Salone, sua filha de 14 anos,
Sabra. Antes, Jorge exigiu a palavra do rei: se trouxesse sua filha viva, ele e
todo reino se converteria ao cristianismo... E mais uma vez o rei não
pestanejou.
Antes de encontrar o dragão,
Jorge fez o sinal da cruz que parou vermelha no ar e pediu para jovem se
esconder, foi uma luta intensa e por pouco o dragão não escapou com uma asa
quebrada...
Jorge Barboza
Colunista Social e Escritor
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